Personagens do IPM: Patrick Silva

22 de novembro de 2022
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De um simples convite, a uma paixão única e inexplicável

Nascido e criado no bairro Jardim Casa Blanca, na zona sul de São Paulo, o jovem Patrick Silva tinha seus 12 para 13 anos quando pisou pela primeira vez em uma quadra para jogar tênis. Na verdade, o então adolescente não era muito fã de esportes, pelo simples fato de não se sentir desafiado pelos colegas com quem praticava diferentes atividades.

Mal sabia Patrick que, ali mesmo na escola onde estudava, dentro do CEU Casa Blanca, esse pensamento mudaria de uma vez por todas e o tênis se transformaria em uma ferramenta fundamental para a construção do seu futuro.

O começo de tudo

Em junho de 2014, em mais uma tarde despretensiosa como tantas outras, Patrick andava pela escola com um colega quando foram abordados por dois professores do Instituto Patrícia Medrado com um convite para participarem de uma aula experimental de tênis. Animados, os dois toparam e já no dia seguinte iniciaram uma jornada que transformaria suas vidas.

Bastou o primeiro toque na bolinha amarela com uma raquete de plástico para o ceticismo sobre o esporte cair por terra. Pela primeira vez, Patrick sentia que teria grandes desafios para enfrentar e que faria de tudo para superá-los com muita garra, força, sabedoria, persistência e amor.

Conquistas e experiências

Desde então, construiu naquele ambiente uma nova família, fez amizades, se apaixonou pelo tênis e aprimorou habilidades técnicas, físicas, sociais e, mais importante, emocionais. Ao longo desse tempo, se destacou como um dos alunos mais talentosos dentro de quadra e foi também um dos que melhor aproveitou a chance para evoluir como ser humano.

Foi através do IPM que o jovem tenista aproveitou inúmeras oportunidades que agregaram amplamente à sua experiência dentro do esporte. Além de viagens e excursões que faziam parte do planejamento pedagógico dos projetos, teve o privilégio de acompanhar ao vivo um dos mais tradicionais torneios de tênis do país, o Brasil Open, além de ter participado de uma oficina com o ex-atleta profissional Fernando Meligeni, recebendo dicas preciosas dentro e fora de quadra.

A grande conquista, no entanto, veio em abril de 2019, quando foi selecionado para sua primeira experiência profissional com carteira assinada como rebatedor de bolas na Sociedade Hípica Paulista, em uma parceria com o IPM. Com essa bagagem, se capacitou para atuar como auxiliar e professor de tênis, funções que executa atualmente, além de cuidar da manutenção das quadras de saibro do clube onde trabalha e conciliar o tempo com as aulas do Instituto no CEU Casa Blanca.

Segundo ele próprio, o tênis não é apenas sua fonte de renda, mas a paixão de sua vida. Mais do que trabalhar com o esporte que ama, ele tem hoje como objetivo incentivar outras pessoas a conhecerem a modalidade. “Para os mais jovens, sempre digo que experimentem o tênis, de preferência com o IPM, onde com toda a certeza aprenderão não apenas o esporte em si, mas ensinamentos para levarem vida a fora, se tornando pessoas melhores ao saírem de quadra”, afirmou.