Com apoio do IPM, Desafio Dia Nacional do Tênis premia professores de Educação Física

17 de dezembro de 2019
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Celebrado no dia 3 de dezembro em homenagem à chegada de Gustavo Kuerten ao topo do ranking mundial nessa mesma data no ano 2000, o Dia Nacional do Tênis foi criado em 2015 pela CBT. Quatro anos depois, o Instituto Península (por meio do Programa Impulsiona), a própria confederação brasileira, o Programa Jogue Tênis nas Escolas, o Instituto Patrícia Medrado e o Instituto Tênis, realizaram em conjunto o Desafio Dia Nacional de Tênis, uma ação criada para fortalecer a prática da modalidade nas escolas públicas e relembrar as conquistas dos grandes atletas brasileiros.

A iniciativa propôs a professores de escolas públicas de todo o Brasil que enviassem seus planos de aula de tênis e registros das atividades em foto ou vídeo. Em apenas 20 dias, mais de 120 escolas de 18 estados brasileiros enviaram seus projetos. Nesta segunda-feira foram divulgados os três vencedores, que serão contemplados com um kit de tênis completo com redes, bolas e raquetes.

A banca examinadora contou com a diretora executiva do IPM, Patrícia Medrado, o diretor do Departamento de Capacitação da Confederação Brasileira de Tênis, Cesar Kist, o coordenador nacional do Programa Jogue Tênis nas Escolas/CBT, Airton Santos, e a coordenadora pedagógica do Programa Jogue Tênis nas Escolas/CBT, Suzana Silva.

Os vencedores

Representando a cidade de Tietê, terra Natal do tenista Thomaz Bellucci, a professora Raquel Saccon apresentou o projeto “Entretênis Aglassi”, que mobilizou toda a EMEB Profª Aglassi Elinda Fernandes Rodrigues em torno da atividade. Além de incluir a modalidade nas aulas de Educação Física, Raquel contou com o apoio de outras professoras e funcionárias da escola no fornecimento de material reciclável para a produção de raquetes e na promoção de um debate sobre a elitização do tênis.

Saccon desenvolveu também atividades personalizadas para um aluno autista, reforçando a capacidade de inclusão do tênis, além de também trazer a família dos jovens para perto do esporte ao desafiar os alunos a ensinarem a modalidade em suas casas.

Outro ganhador do desafio, Denis Carlos apresentou o projeto “Inserção, Vivência e Inclusão da Prática Esportiva – O Ensino do Tênis de Quadra na Educação Especial”. O professor da EE Mãos de Luz (escola especializada em alunos com deficiências), da cidade de Reserva (PR), usou o tênis como ferramenta de inclusão, trabalhando as competências socioemocionais dos alunos.

A partir de aulas teóricas sobre a história do esporte, os equipamentos esportivos, principais atletas, regras e movimentos, ele aplicou uma avaliação com questões objetivas apoiadas por imagens. Na parte prática, utilizou um processo gradual de aprendizagem, inserindo atividades lúdicas até chegar ao jogo de tênis.

O último premiado foi o professor Antonio Carlos Gomes, da Escola Municipal Francisco Zeferino Pêssoa, de Tuparetama (PE). Utilizando raquetes elétricas contra mosquitos, ele trouxe o projeto “Tênis Eletrizante”, um plano de aula que visa o cuidado com o meio ambiente ao reutilizar materiais que seriam descartados. O grande trunfo desse trabalhou foi vencer a resistência dos alunos e mostrar que, mesmo diante da dificuldade de recursos, é possível superar barreiras e praticar o tênis em qualquer lugar.